Segundo a pesquisa, a eficácia do tratamento foi mais duradoura que as drogas antirretrovirais convencionais. O experimento usou anticorpos monoclonais — clonados a partir de uma única célula.
Durante os testes, esses anticorpos conseguiram reduzir a infecção por HIV a níveis indetectáveis nos camundongos. Como o vírus da Aids não infecta roedores, os cientistas tiveram de fazer o teste com camundongos cujo sangue tinha características moleculares humanas.
De acordo com Michel Nussenzweig, a vantagem do tratamento é que os anticorpos são um produto natural. Por isso, explica o cientista, não produzem efeitos colaterais.
O experimento com os camundongos foi feito com a terapia de anticorpos e com as drogas antirretrovirais. Ambas mantiveram a carga de vírus baixa. Mas quando o tratamento acabou, o HIV voltou em poucos dias nos roedores que tomaram a droga. Já os que receberam os anticorpos ficaram sem sintomas por até dois meses.
De acordo com Nussenzweig, a expectativa é de até triplicar o período de eficácia do tratamento nos humanos.
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