Nada sabemos.
E permanecemos nas indagações sobre a vida. O amanhecer, continuar e prosseguir. O nascer do sol ao seu poente fazemos coisas, pensamos, voltamos atrás e assim é o dia-dia corrido.
Pra que fazemos tais coisas? Nunca sabemos o real motivo de fazer o que fazemos.
Não sabemos o real motivo de nada, na verdade.
Não sabemos ao comprar uma blusa, por exemplo, a história que iremos viver com ela. Talvez, você encontrará uma pessoa incrível com aquela blusa e toda vez que for usá-la vai sentir saudade daquele momento. Obviamente que você não sabia disso no dia que comprou.
Na primeira vez que você falou com Deus, não sabia do tanto de coisa que iria passar nessa vida. Certamente, certamente...
Ou quando brigou com a sua mãe e achou que ali fosse doer para sempre.
Eu fumo e confesso que não sei o motivo. Deve ser porque acho poético, boêmio, sei lá, mas juro que nenhuma explicação me convence de me banhar de fumaça tão fedorenta.
Só exijo que me deixem. Esse papo câncerdepulmão-sailápralá-seufumante não dá.
A questão aqui não é saber se você acredita em destino ou não (aliás, eu acredito loucamente), mas é do controle que não temos (ou temos?) sobre o próximo passo. Você acorda e pronto, uma ligação que fez mudar todos os planos que você tinha.
O que mais gosto é o desapercebido.
Tudo é inesperado. Tudo tem propósito.
/BBenes
@brubenes
Beaj ♥
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