Segundo a polícia, a motivação mais provável do crime está relacionada à homofobia.
“As investigações apontaram que houve comentários de que a vítima teria tido relacionamento com os indiciados. Como eles não queriam ficar com a fama de serem homossexuais também, teriam praticado o crime. Dias antes, eles tentaram agredir José Ricardo. Tudo leva a crer que foi por conta da discriminação”, comentou.
No dia do assassinato, a mãe de José Ricardo, Eleonora Pereira, já conhecida como defensora dos direitos humanos, viu o filho pela última vez na esquina de casa, com roupa de dormir. O jovem foi espancado perto de sua residência. Ele chegou a ser levado para o Hospital da Restauração, onde permaneceu por três dias em coma. Os suspeitos de cometer o crime são conhecidos da família.
“O meu sentimento é de um alívio imenso pela Justiça que está sendo feita sem sujar as mãos de sangue. Também um pouco de tristeza porque eu os conhecia desde pequenos, ajudei eles. Inclusive um eu articulei até advogados para fazer a defesa. O sentimento é de traição também”, lamentou a mãe de José Ricardo.
Atualmente, Eleonora faz parte do movimento das “Mães pela Igualdade”, que luta contra a homofobia. “O recado para as mães é que não abandonem seus filhos, sejam lésbicas, gays, travestis, transexuais. Não tenham vergonha, tenham orgulho deles, porque eles foram gestados”, alertou.
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