Organização do evento estima que 100 mil participem da Parada.
Algumas pessoas vieram de outras cidades para prestigiar o evento.
A “14ª Edição da Parada LGBT de Belô” movimenta o Centro da capital mineira neste domingo (24). A concentração começou às 11h na Praça da Estação. Animada e com vontade de participar da festa, a cabeleireira Gabriela Reis, de 38 anos, viajou de Ipatinga, na Região do Vale do Aço, em Minas Gerais, para Belo Horizonte. Foram quatro horas de estrada, mas ela disse que compensava. “É o quarto ano que venho. Acho tudo muito bonito e gosto da manifestação porque precisamos defender as nossas causas, os nossos direitos”, ressaltou. Ela e mais 11 amigos alugaram uma van e vieram prestigiar a parada.
As namoradas Flávia Camargos e Mariana Costa, ambas com 21 anos, também entraram no agito. “Essa é a terceira vez que eu venho. Gosto das músicas e de fazer novos amigos”, destacou Flávia. “É uma festa muito legal porque é o momento em que o pessoal GLS pode se reunir sem preconceito”, completou Mariana.
E a movimentação no Centro de BH não chamou a atenção apenas dos casais LGBT. O auxiliar administrativo Fabiano Alencar Borges, de 31 anos, e a contadora Carina Aparecida Gonçalves da Cruz, de 28 anos, também foram conferir. “Não temos preconceito”, disse Borges. “Saímos da Feira [de Artesanato da Avenida Afonso Pena] e resolvemos dar uma passadinha para ver o movimento”, contou Carina.
Para o coordenador geral do evento, Carlos Magno, a iniciativa deve reunir 100 mil pessoas e, neste ano, tem um sentido especial. “É a primeira vez em que falamos sobre violência porque o tema é ‘Chega de Mortes e Violência! Por um Brasil sem Homofobia!’. Em 2010, aconteceram no Brasil 260 assassinatos por conta da homofobia. Em Minas Gerais foram 18. Minas é o quinto estado mais homofóbico do país”, disse.
Ele acrescentou, ainda, que não somente as mortes são sinais de homofobia. “Xingamentos, negação dos nossos direitos e discriminação também são homofobia”, falou.
Magno disse que o motivo da parada também era festivo por conta do Supremo Tribunal Federal (STF) ter aprovado, por unanimidade, a equiparação dos direitos dos casais homossexuais aos dos heterossexuais. Ainda de acordo com ele, a Parada LGBT de Belo Horizonte é a terceira mais antiga no país, perdendo para a de São Paulo, que tem 16 anos, e a do Rio de Janeiro, que tem 15.
O evento é organizado pelo Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual (Cellos-MG), com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio do Centro de Referência pelos Direitos Humanos e Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CRLGBT) e da Coordenadoria de Direitos Humanos, órgão da Secretaria Municipal Adjunta de Direitos da Cidadania (SMADC).
Ações
A "14ª Edição da Parada LGBT de Belô” conta com shows e trios elétricos. Os manifestantes programaram fazer um ato simbólico em homenagem aos mortos por homofobia no Brasil. Balões brancos serão soltos em cima de um trio elétrico todo coberto com tecido branco, para representar a paz.
Léo Mendes e Odílio Torres, primeiro casal do mesmo sexo a registrar uma união civil homossexual no país, realizada em Goiás, estão presentes no evento para fazer uma renovação dos votos de casamento. Cem mil preservativos serão distribuídos para incentivar a prática do sexo seguro. A Parada percorreu ruas e avenidas do Centro de Belo Horizonte. A Polícia Militar estimou que 20 mil pessoas participaram do evento.
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Algumas pessoas vieram de outras cidades para prestigiar o evento.
A “14ª Edição da Parada LGBT de Belô” movimenta o Centro da capital mineira neste domingo (24). A concentração começou às 11h na Praça da Estação. Animada e com vontade de participar da festa, a cabeleireira Gabriela Reis, de 38 anos, viajou de Ipatinga, na Região do Vale do Aço, em Minas Gerais, para Belo Horizonte. Foram quatro horas de estrada, mas ela disse que compensava. “É o quarto ano que venho. Acho tudo muito bonito e gosto da manifestação porque precisamos defender as nossas causas, os nossos direitos”, ressaltou. Ela e mais 11 amigos alugaram uma van e vieram prestigiar a parada.
As namoradas Flávia Camargos e Mariana Costa, ambas com 21 anos, também entraram no agito. “Essa é a terceira vez que eu venho. Gosto das músicas e de fazer novos amigos”, destacou Flávia. “É uma festa muito legal porque é o momento em que o pessoal GLS pode se reunir sem preconceito”, completou Mariana.
E a movimentação no Centro de BH não chamou a atenção apenas dos casais LGBT. O auxiliar administrativo Fabiano Alencar Borges, de 31 anos, e a contadora Carina Aparecida Gonçalves da Cruz, de 28 anos, também foram conferir. “Não temos preconceito”, disse Borges. “Saímos da Feira [de Artesanato da Avenida Afonso Pena] e resolvemos dar uma passadinha para ver o movimento”, contou Carina.
Para o coordenador geral do evento, Carlos Magno, a iniciativa deve reunir 100 mil pessoas e, neste ano, tem um sentido especial. “É a primeira vez em que falamos sobre violência porque o tema é ‘Chega de Mortes e Violência! Por um Brasil sem Homofobia!’. Em 2010, aconteceram no Brasil 260 assassinatos por conta da homofobia. Em Minas Gerais foram 18. Minas é o quinto estado mais homofóbico do país”, disse.
Ele acrescentou, ainda, que não somente as mortes são sinais de homofobia. “Xingamentos, negação dos nossos direitos e discriminação também são homofobia”, falou.
Magno disse que o motivo da parada também era festivo por conta do Supremo Tribunal Federal (STF) ter aprovado, por unanimidade, a equiparação dos direitos dos casais homossexuais aos dos heterossexuais. Ainda de acordo com ele, a Parada LGBT de Belo Horizonte é a terceira mais antiga no país, perdendo para a de São Paulo, que tem 16 anos, e a do Rio de Janeiro, que tem 15.
O evento é organizado pelo Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual (Cellos-MG), com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio do Centro de Referência pelos Direitos Humanos e Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CRLGBT) e da Coordenadoria de Direitos Humanos, órgão da Secretaria Municipal Adjunta de Direitos da Cidadania (SMADC).
Ações
A "14ª Edição da Parada LGBT de Belô” conta com shows e trios elétricos. Os manifestantes programaram fazer um ato simbólico em homenagem aos mortos por homofobia no Brasil. Balões brancos serão soltos em cima de um trio elétrico todo coberto com tecido branco, para representar a paz.
Léo Mendes e Odílio Torres, primeiro casal do mesmo sexo a registrar uma união civil homossexual no país, realizada em Goiás, estão presentes no evento para fazer uma renovação dos votos de casamento. Cem mil preservativos serão distribuídos para incentivar a prática do sexo seguro. A Parada percorreu ruas e avenidas do Centro de Belo Horizonte. A Polícia Militar estimou que 20 mil pessoas participaram do evento.
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