O Núcleo do Consumidor (Nucon) da Defensoria Pública do Estado solicitou na manhã desta segunda-feira, 22, explicações às redes de cinema Moviecom, Cinepólis e Líbero Luxardo sobre os motivos pelos quais não disponibilizaram ainda sessões do filme “A Garota Dinamarquesa” em suas salas de exibição. O núcleo foi acionado por consumidores, depois que circularam informações nas redes sociais de que o filme não entraria em cartaz em Belém.
O longa-metragem narra a história da primeira transexual a se submeter à cirurgia de mudança de sexo. Estreou no circuito comercial brasileiro em 11 de fevereiro, em diversas cidades do Brasil. “A questão é que em Belém não está acontecendo nenhuma sessão, sem qualquer justificativa plausível”, explicou a defensora Rossana Parente.
O documento foi encaminhado às redes de cinema “considerando a demanda apresentada” e requerendo “esclarecimentos acerca das razões da não exibição do filme em questão, bem como se existe previsão de exibição do filme em nossa cidade”.
“Infelizmente, a política praticada por distribuidores e salas do circuito comercial consiste em exibir exaustivamente determinados títulos, em várias salas e horários, oferecendo pouco espaço para a diversificação nas programações de cinema em nossa cidade”, diz a nota da administração da sala de projeção cinematográfica ligada à Fundação Cultural do Estado do Pará.
De acordo com o pedido da Defensoria, os cinemas têm o prazo de cinco dias úteis, a partir do recebimento do expediente, para responder as indagações feitas pelo Nucon. “As providências que serão tomadas dependerão das explicações fornecidas pelas administrações das salas”, disse Rossana Parente.
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