O advogado do jornalista já disse que vai recorrer da sentença, enquanto o réu disse estar surpreso que num estado de direito seja condenado por atos homossexuais.
Mas a surpresa da "justiça" senegaleza não se fica por aqui: o homem que foi alvo do esfaqueamento foi também condenado a dois anos de cadeia pelo mesmo "crime".
Este é um panorama normal no continente africano com leis herdadas dos tempos de colonização e reforçadas hoje em dia por fundamentalistas cristãos.
A excepção legal é a África do Sul, onde mesmo assim, ainda há relatos frequentes de violência por razão da orientação sexual ou identidade de gênero.
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