"Era madrugada de sexta para sábado, por volta das 4h30 da manhã, quando eu estava subindo a Rua Frei Caneca, sentido Av. Paulista, saindo do clube A Lôca. Fui atacado por quatro homofóbicos".
Segundo Evertton, ele estava sozinho quando foi atacado por três rapazes. Enquanto um lhe deu uma chave de braço, os outros dois se revezavam, socando-o no estômago. Ele ainda conseguiu escapar, mas foi derrubado no chão por um quarto elemento à frente, e começou a ser chutado e pisoteado no corpo e na cabeça pelos quatro.
"Enquanto me batiam, diziam que tinham me visto saindo da balada de viados e que eu tinha sido o escolhido para brincar com eles. Um segurança de um prédio próximo viu e espantou os marginais", continua o jovem, que relatou, porém, que antes algumas pessoas passaram pela rua sem prestar socorro.
"Sou forte, mas estou muito triste. Triste pelo o que eu passei, e pelo sofrimento que isso causou a minha família e amigos. Quando eles me atacaram, atacaram um monte de gente que me ama, é isso que mais me deixa revoltado", desabafou Evertton.
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