Algumas pessoas simplesmente entram na sua vida e parecem
ser a salvação da lavoura. A princípio trazem paz. Demonstram a segurança que
você sempre sonhou em ter. E você valoriza isso tudo. Acredita que chegou a sua
hora de ser feliz e, agradecida, tenta transformar a vida dessa pessoa na
maravilha que ela deixou a sua.
Eis que chega o dia em que tudo desmorona abruptamente. E
você descobre que todo o seu castelo era de areia. Que tudo que você idealizou,
não vai acontecer mais. De repente, não tem mais o barulho das risadas e nem o
sorriso no rosto. A tempestade chega devastando. Tudo foi jogado fora.
A pessoa que te fez bem, agora te fura o peito. Assim, sem
sentido. E você pensa: “será que ela está arrependida?” Mas a resposta dela não
te satisfaz. Sabe aquela historia do papel amassado que nunca voltará a ser
liso novamente e o coração da gente é como o papel? Pois é. Eu também sei
disso.
Tem coisas que não se explicam, não existe motivo que dê
sentido às atitudes desvairadas. A única coisa que faria diferença era se o
tempo tivesse retrocedido e nada tivesse acontecido. Mas toda ação tem uma
reação e as conseqüências têm que ser sofridas. As pessoas se despedem de uma
forma brutalmente necessária. Numa ruptura que um “desculpa” não faz a menor
diferença.
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