O crime em maio de 2009, quando o professor, que era homossexual, foi morto a tiros e encontrado amarrado na cama.
No julgamento, o produtor de eventos negou ter assassinado o companheiro, com quem viveu durante anos.
Em sua defesa, alegou que não havia provas contra ele. Após o julgamento, André, que estava preso desde o dia 29 de agosto de 2010, foi colocado em liberdade. Ele ficou preso durante 18 meses. O Ministério Público Estadual tem cinco dias pararecorrer da decisão.
Com a absolvição do suspeito, o processo será arquivado e o assassinato do professor entrará para o rol dos crimes insolúveis. “Somente se houver algum indício novo e relevante. Será praticamente impossível”, observou um advogado.
Além de ter sido executado a tiros, Benedito teve as mãos amarradas com cordas e foi arrastado de seu quarto, onde ocorreu o crime, até o quintal pelo assassino, com o auxílio de um lençol.
O corpo estava em decomposição quando foi localizado e policiais da DHPPacreditam que ele tenha sido assassinado, possivelmente, quatro dias antes.
Durante as investigações do assassinato, agentes da Delegacia de Homicídios eProteção à Pessoa (DHPP) chegaram ao o produtor de eventos, que morou com a vítima na casa dela.
André disse à delegada que morou com o professor, mas "como amigo". O contraditório é que, mesmo como amigo, chegaram a comprar vários bens juntos, uma situação considerada incomum pelos policiais.
Conforme as investigações chefiadas pela delegada Anaíde Barros, André e Totimantinham um relacionamento homossexual. O produtor seria a última pessoa que teve contato com Toti.
Ele tinha as chaves da casa do professor, que apresentava André a conhecidos como sendo seu "sobrinho". Os dois teriam frequentado vários locais públicos.
Após a morte do companheiro, o jovem se hospedou num hotel em Várzea Grande e pagou a conta com o cartão de crédito da vítima, fato que pesou no indiciamento do rapaz.
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