Caribe mexicano quer aumentar turismo com casamento igualitário








Cancún e outros balneários do Caribe mexicano contarão com um novo atrativo: casais do mesmo sexo podem legalizem suas uniões graças à lei civil estatal que permite casamentos independente da orientação sexual das pessoas, disse a ativista Patricia Novelo.

"Pretendemos potencializar esse nicho de mercado, que é muito atrativo para casais europeus, canadenses e norte-americanos", afirmou a porta-voz do Colectivo Diversidad.

Novelo afirmou que neste mês será promovido o primeiro casamento coletivo de pessoas do mesmo sexo, como parte da demanda para apoiar os direitos LGBT.

Ela disse que são vários casais homoafetivos que desejam o matrimônio. "A proposta está aberta, só falta apresentar a documentação completa no registro civil", disse.

Para este mês estão confirmados os casamentos de oito casais, principalmente mexicanos, mas são esperados mais noivos. Os preparativos estão sendo feitos pelos grupos Colectivo Diversidad, Fusion G, Gaytoursmexico e a International Gay & Lesbian Travel Association (IGLTA).

De acordo com a ativista, desde antes do reconhecimento legal das uniões entre casais do mesmo sexo em Quintana Roo, já existia no estrangeiro uma grande demanda de petições para casamentos em centro turísticos, feitas por várias agências de viagem. Segundo Novelo, uma média de 200 solicitações são feitas por mês desde 2010.

Ela afirmou que começaram a ser feitos convênios com diversas linhas aéreas e cadeias de hotéis para celebrar os casamentos, de maneira individual ou coletiva, em todo o Caribe mexicano.

Novelo recordou que, anteriormente, esse tipo de casamento só estava autorizado na Cidade do México, e que agora se soma à capital o Estado de Quintana Roo, ao qual pertence Cancún, "graças a um vazio legal no Código Civil", que apenas faz menção às "pessoas interessadas em contrair matrimônio", sem precisar o sexo.

No país, os casamentos entre pessoas do mesmo sexo só foram expressamente autorizados na Cidade do México, aprovados pela Assembleia Legislativa em março de 2010.

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