Pentágono decide colocar em prática o fim das restrições a militares gays nos EUA



Menos de um mês depois de assumir o comando do Pentágono, o novo secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, vai certificar nesta sexta-feira que as Forças Armadas americanas estão prontas para acabar com as restrições a militares gays, informaram nesta quinta-feira diversos veículos do país. As novas normas entrarão em vigor 60 dias depois da certificação.

A chamada política do "Don't Ask, Don't Tell" foi encerrada oficialmente pelo presidente Barack Obama em dezembro do ano passado, mas os militares ainda estudavam como colocar em prática o fim das restrições. De acordo com a norma que vigorava há quase 20 anos, homossexuais poderiam servir as Forças Armadas desde que não revelassem sua orientação sexual, e também não poderiam ser questionados sobre o assunto.

O "Wall Street Journal", um dos jornais a noticiar a adoção da mudança, ressalta que os militares terão agora que resolver questões cruciais, a exemplo dos benefícios a que os parceiros civis dos homossexuais terão direito.

A decisão de Panetta, que assumiu o Pentágono após Gates passar quase cinco anos no cargo para o qual foi nomeado por George W. Bush, será anunciada duas semanas depois de uma decisão interna das Forças Armadas. Líderes militares avaliaram que o fim das regras determinadas em 1993 - quando foram consideradas uma vitória dos homossexuais - não abalam a prontidão das tropas.

Por meses, o Pentágono realizou estudos e treinamentos avaliar como os militares reagiriam às mudança, aprovada pela Câmara e pelo Senado em 2010.

Pelo menos 13.000 pessoas foram expulsas das forças militares dos EUA por violarem a regra do "Don't Ask, Don't Tell". O ex-secretário de Defesa também apoiava o fim das restrições, que foi uma das principais promessas de campanha de Obama.

Related Posts:

0 comentários :

Postar um comentário