
A chamada política do "Don't Ask, Don't Tell" foi encerrada oficialmente pelo presidente Barack Obama em dezembro do ano passado, mas os militares ainda estudavam como colocar em prática o fim das restrições. De acordo com a norma que vigorava há quase 20 anos, homossexuais poderiam servir as Forças Armadas desde que não revelassem sua orientação sexual, e também não poderiam ser questionados sobre o assunto.
O "Wall Street Journal", um dos jornais a noticiar a adoção da mudança, ressalta que os militares terão agora que resolver questões cruciais, a exemplo dos benefícios a que os parceiros civis dos homossexuais terão direito.
A decisão de Panetta, que assumiu o Pentágono após Gates passar quase cinco anos no cargo para o qual foi nomeado por George W. Bush, será anunciada duas semanas depois de uma decisão interna das Forças Armadas. Líderes militares avaliaram que o fim das regras determinadas em 1993 - quando foram consideradas uma vitória dos homossexuais - não abalam a prontidão das tropas.
Por meses, o Pentágono realizou estudos e treinamentos avaliar como os militares reagiriam às mudança, aprovada pela Câmara e pelo Senado em 2010.
Pelo menos 13.000 pessoas foram expulsas das forças militares dos EUA por violarem a regra do "Don't Ask, Don't Tell". O ex-secretário de Defesa também apoiava o fim das restrições, que foi uma das principais promessas de campanha de Obama.
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