
Não há mais dúvidas. Depois que ativistas pelos direitos LGBT levantaram questionamentos sobre supostas alusões a problemas enfrentados por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em “X-Men: Primeira Classe”, Zack Stentz, um dos roteiristas do filme, fez questão de se pronunciar a respeito. “Direitos dos gays, a identidade dos judeus no pós-holocausto, direitos civis... todas estas alegorias foram colocadas lá de propósito”, escreveu em sua página no Facebook.
Ele ainda comentou que fazer referências a este universo não é uma novidade em “X-Men”, sendo algo que já acontecia tanto nos quadrinhos quanto nos primeiros filmes da franquia. “Joss Whedon (escritor da Marvel) desenvolveu toda a história da ‘cura’ nos gibis, especificamente, como uma alegoria gay, e Bryan Singer (diretor dos primeiros dois “X-Men”) levou suas próprias experiências como homem gay para a série”.

O site “Thinkprogress.org” cita algumas falas da produção que podem gerar ambiguidades. Uma delas é quando Charles Xavier deixa escapar para os colegas de Hank McCoy (Fera), na CIA, que ele é um mutante. Na ocasião seu chefe fala: “Eu não perguntei e você não contou”. (Em referência à política do exército norte-americano "Don't ask don't tell" ou "Não pergunte não conte").
Outra cena é quando Erik Lensherr (Magneto) descobre que Charles é, também, um mutante, e profere a frase: “Eu pensei que eu era o único”. O site ainda cita outras situações parecidas, sempre externando esse sentimento de solidão e de falta de aceitação.
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