Cria do teatro e sempre em busca de bons papéis no cinema, Erom Cordeiro acabou deixando os convites e testes para a TV em segundo plano. No entanto, interpretar o padre Francisco em Morde & Assopra faz o ator rever suas prioridades. "Se o personagem for bom, não importa o veículo. Minha relação com a TV era efêmera, mas nesse momento está bem prazerosa. Quero investir mais", garante. Mesmo sem tantos papéis de destaque, foi nos folhetins que Erom conseguiu se tornar um rosto conhecido do grande público. Tudo por causa de uma pequena participação como o peão Zeca, de América, de 2005. Ao lado de Junior, de Bruno Gagliasso, o personagem de Erom encarou as polêmicas de um relacionamento homossexual no horário nobre. Inclusive, os dois chegaram a gravar a tão divulgada e esperada cena de beijo, que não foi exibida no capítulo final. "A história gerou uma repercussão imensa. É claro que ficamos frustrados com o corte da cena. Mas não é uma decisão que cabe aos atores", acredita.
Atualmente, Erom se vê diante de mais um personagem polêmico. Na pele do jovem padre que chega a fictícia cidade de Preciosa, o ator tem de lidar com os conflitos do envolvimento amoroso de Francisco com a beata Melissa, de Marisol Ribeiro. "Eles são cúmplices e cheios de fé. No início achei até que era um amor provocado por eles terem a mesma busca espiritual. Mas é algo mais profundo", define. Para dar vida ao personagem, Erom começou a estudar Teologia e a história do Cristianismo e resolveu buscar inspiração nos diversos filmes que abordam a questão da quebra do celibato, como Diário de Um Padre, de Robert Bresson, O Crime do Padre Amaro, de Carlos Carrera, e Irmão Sol, Irmã Lua, de Franco Zeffirelli. "Muito bom ter esse tipo de preparação. Amo cinema. Tento assistir ao menos um filme todos os dias", exagera.
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